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Cidades Palmas - TO

FMA entrega certificados a parceiros da Coleta Seletiva de Palmas

Programa ajuda a reduzir impactos no meio ambiente, aumenta a vida útil do aterro sanitário e gera renda para catadores

06/06/2024 17h53
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Palmas - TO
Presidente da FMA, Jacqueline Viera (e), e diretora de Gestão Ambiental, Sônia Freitas Rahal (d), entregam certificado a presidente da Reciclopalmas, José Francisco da Silva - Fotógrafo:FMA/Divulgação
Presidente da FMA, Jacqueline Viera (e), e diretora de Gestão Ambiental, Sônia Freitas Rahal (d), entregam certificado a presidente da Reciclopalmas, José Francisco da Silva - Fotógrafo:FMA/Divulgação

Reconhecimento e parceria foram as palavras que marcaram as comemorações da Semana Municipal do Meio Ambiente, nesta quinta-feira, 6, em que a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA) realizou a cerimônia de renovação da cooperação com a Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu), por meio da Guarda Metropolitana. A parceria foi assinada pela presidente da FMA, Jacqueline Vieira, e o secretário da Sesmu, Agostinho Junior. Também foram entregues certificados aos parceiros do Programa de Coleta Seletiva de Palmas, em reconhecimento à contribuição de cada ente, seja pessoa física, representantes do Poder Público ou da iniciativa privada, para que objetivos do programa sejam alcançados. Segunda a FMA, o programa de incentivo à separação e reaproveitamento de recicláveis ajuda a reduzir impactos no meio ambiente, aumentar a vida útil de Aterro Sanitário e gerar renda.

Na ocasião, a presidente da FMA classificou a coleta seletiva do Município como uma grande programa que conta com a participação da comunidade. “Nossos pontos de coleta podem reforçar a economia não só das famílias de catadores e de quem vive da reciclagem, mas as empresas próximas aos ecopontos podem se beneficiar, pois as pessoas vão ao local para descartar seus resíduos e acabam conhecendo o entorno”, avaliou Jacqueline.

A presidente lembrou que atualmente muitas pessoas já têm o descarte consciente como um hábito. "As pessoas já estão com essa consciência de que o descarte tem que ser consciente, se preocupam com o tipo de resíduos que estão gerando, se é papel, papelão, metal, vidro e onde estes materiais podem ser descartados”, disse a ambientalista. Ela explicou ainda que esta consciência ajuda a aumentar a vida útil do Aterro Sanitário. “No Aterro Sanitário não devemos jogar todo o tipo de resíduo. Se fizermos da forma correta, vamos diminuir o impacto ambiental e não precisaremos ficar abrindo novos aterros”, assegurou.

O presidente da empresa Reciclopalmas, José Francisco da Silva, está entre aqueles que receberam o certificado de parceiro do Programa de Coleta Seletiva. Ele disse que está muito feliz com o apoio recebido do poder público municipal. “Está nos ajudando a melhorar nossa renda e a nossa vida em geral. Isso tudo é muito importante”, definiu.

A professora da Escola de Tempo Integral (ETI) Almirante Tamandaré, Rosângela Gonçalves Araújo, contou que para a Educação o Programa de Coleta Seletiva é um aliado na formação da consciência cidadã dos estudantes. “É mais fácil sensibilizar uma criança sobre estes temas e logo ela se torna uma multiplicadora”, comentou a professora. Ela disse também que na sua escola há um ecoponto para recebimento de papel, papelão, plástico e metal. Lá os alunos usam parte dos recicláveis para os trabalhos escolares. “A gente faz essa conscientização das crianças, além de colocá-los também para reaproveitar os resíduos".

A coordenadora do Programa Renova Palmas, que apoia a gestão dos resíduos sólidos em Palmas, engenheira ambiental Loane Ariela Cavalcante, disse que atualmente Palmas conta com 39 ecopontos para coleta seletiva. Em todos podem ser descartados papel, papelão, plástico e metal e 25 deles também recebem vidros. Ela disse que está muito feliz com a adesão da população ao programa e também elogiou a parceria das associações de catadores. Segundo ela, no ano passado, mais de nove toneladas de resíduos recicláveis foram reaproveitadas, deixando de impactar o Aterro Sanitário do Município e ainda gerando renda para os catadores. “É uma adesão voluntária, em que as pessoas só precisam investir tempo e disposição e a nós, como Poder Público, cabe capacitar e apoiar e, assim, o meio ambiente agradece”, finalizou Ariela.
 

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