Após verificação do alto índice de infestação doAedes aegyptinos dois setores, Jardim Taquari e Flamboyant, com as armadilhas ovitrampas , a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) está com várias frentes de trabalhando em conjunto para controle dos focos do mosquito. Isso inclui visitas às casas para vistorias e orientação, exposição entomológica dos ciclos de vida do vetor e limpeza e roçagem de áreas verdes em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp).
Desde o início da semana, sete equipes de agentes de combate às endemias têm reforçado as vistorias dos domicílios para descartar qualquer acúmulo de água parada encontrada e destacar aos moradores a importância do cuidado. A aposentada Maria de Fátima Gomes Vieira, de 68 anos, mora no Taquari há 10 anos e faz parte da rotina dela fazer a limpeza do quintal. “Tem tantas doenças que chegam de surpresa e não tem como evitar, a dengue tem como controlar, basta cada um fazer sua parte”, reforçou a moradora que não tinha nenhum foco de dengue no imóvel.
Nesta quinta-feira, 16, servidores da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) também estiveram no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do Taquari para exposição entomológica do vetor. A atividade possibilitou aos moradores conseguirem ver pelo microscópio as quatro etapas de metamorfose do mosquito, sendo ovo, larva, pupa e a fase adulta.
O vigilante Luis Gonzaga, 55, já teve dengue e precisou ficar oito dias internado para se recuperar. Ele conta que faz trabalho social na comunidade e que reforça sempre a importância de evitar a proliferação doAedes. “Achei muito interessante essa amostra porque eu só conhecia por televisão e não sabia de alguns detalhes importantes como o ovo sobreviver até um ano, mesmo sem água. Isso reforça ainda mais o perigo e a necessidade de evitar qualquer acúmulo de água que seja para não eclodir os ovos.”
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