O Governo do Tocantins, por intermédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), divulgou nesta segunda-feira, 14, o 1º Boletim de Desmatamento de 2024, que traz a redução de 24,3% de áreas desmatadas nos últimos cinco meses deste ano (maio a setembro) no estado.
De acordo com o boletim, na análise do bioma Cerrado, durante o período monitorado em 2024, o Tocantins registrou uma área desmatada de 625,40 km², o que equivale a 0,247% do bioma no estado e à redução do desmatamento de 24,5% neste bioma em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram desmatados 831,61 km², que equivale a 0,327% do bioma.
Já no bioma Amazônico, os dados apontam um aumento de 18,8% de desmatamento, com o registro de 4,49 km² em 2024, que equivale a 0,018% do bioma no Estado comparado a 3,78 km² em 2023, que equivale a 0,015% deste ecossistema no território tocantinense.
“A significativa redução do desmatamento é resultado dos esforços conjuntos das instituições que integram o Grupo de Trabalho de Monitoramento do Desmatamento, coordenado pela Semarh. Esse grupo é composto por órgãos como Naturatins, Ministério Público Estadual, Batalhão de Polícia Militar Ambiental e o Ibama. Destaca-se, ainda, o comprometimento firme do governador Wanderlei Barbosa e do setor produtivo, formalizado com a assinatura do Pacto contra o Desmatamento Ilegal”, destacou o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis.
A partir de agora, oBoletim do Desmatamentopassa a ser publicado mensalmente com dados do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), com uma análise comparativa do desmatamento no estado, distribuído em oito regiões: Bico do Papagaio, Araguaína, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Jalapão, Rio Formoso, Gurupi e Dianópolis.
Os dados são fornecidos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e processados pelo Cigma/Semarh.
Distribuição por domínios
O boletim também oferece uma distribuição do desmatamento entre áreas de domínio federal e estadual, permitindo uma visão mais detalhada da situação. O boletim conta, ainda, com gráficos e mapas que ilustram a distribuição do desmatamento, facilitando a visualização seja por região ou por bioma.
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